Realmente, a situação do Vitória na Série A não pode ser atribuída apenas ao resultado entre Corinthians e Bahia. O desempenho do próprio time ao longo do primeiro turno é o fator determinante para a sua posição na tabela. A equipe precisa encontrar consistência e melhorar seu desempenho para sair dessa zona de rebaixamento. Além disso, é crucial que o time mostre garra e comprometimento com aqueles querem realmente tirar o quanto antes o clube dessa situação incomoda.
A responsabilidade pelos resultados de um time deve ser compartilhada. No caso do Vitória, o elenco comandado por Thiago Carpini realmente parece ter limitações significativas, refletindo um padrão de segunda divisão. No entanto, a culpa não pode ser atribuída apenas ao treinador.
Italo Rodrigues, como diretor de futebol, também deve ser responsabilizado pelas contratações e pela construção do elenco. É papel do diretor de futebol assegurar que o time tenha jogadores de qualidade e que possam competir em alto nível na Série A. As decisões de montagem do elenco, gestão de jogadores e planejamento estratégico são fundamentais para o desempenho da equipe. Portanto, uma análise mais ampla e justa dos resultados do Vitória deve considerar tanto o trabalho do treinador quanto o papel da diretoria, especialmente de Italo Rodrigues.
A falta de sintonia entre o que Thiago Carpini necessita para implementar seu modelo de jogo e as contratações feitas por Italo Rodrigues é um problema sério. A pressão para dar respostas rápidas à torcida e à imprensa, sem uma avaliação cuidadosa das necessidades táticas e estratégicas do time, só agrava a situação.
Italo Rodrigues deve ser responsabilizado por essas decisões errôneas, especialmente quando ele tenta justificar falhas no planejamento com a conquista do campeonato baiano, que, embora importante, não é um indicador suficiente de sucesso na Série A. A gestão precisa ser mais coerente e focada em construir um elenco competitivo que realmente se alinhe com a visão do treinador.
A falta de planejamento adequado para competir na primeira divisão, somada à busca por culpados quando os resultados não aparecem, mostra uma gestão pouco comprometida com a construção de um time sólido e competitivo.
A crítica a Fábio Mota e Italo Rodrigues é um reflexo da frustração com a diretoria, que parece mais preocupada com aparências e vaidades do que com o verdadeiro progresso do clube. O desânimo e a falta de profissionalismo são evidentes no desempenho do time, que, sem vibração e alma, contrasta fortemente com a paixão e o desejo dos torcedores de ver o Vitória entre os principais clubes do país.
A reação é essencial para o clube tão importante para o Nordeste que penou nos últimos seis anos fora na prateleira do futebol nacional, precisa de uma reformulação profunda e um compromisso genuíno da diretoria para com a instituição e seus torcedores.
O tempo não para como dizia Cazuza, mas ele ainda dá como presente ao Vitória a chance de refazer tudo de errado no começo do Brasileiro. Reage, Leão, a torcida quer voltar a ser feliz como merece ser.