Goleiro Caíque se manifesta após ser acusado por torcedor do Internacional; entenda

Uma suposta agressão do goleiro Caíque a uma criança torcedora do Internacional, está sendo investigado pela 2ª Delegacia de Polícia (2ª DP) de Porto Alegre. O inquérito foi aberto nesta segunda-feira (21), após o pai do garoto ter registrado Boletim de Ocorrência logo após o Gre-Nal 443, válido pela 30ª rodada do Brasileirão.

De acordo com o pai, Jeison de Souza, após o apito final do clássico gaúcho, Caíque teria arremessado uma bolinha de esparadrapo em direção a torcida do Inter e que acertou o garoto. O torcedor colorado afirma que o objeto pegou no peito do filho dele, que tem 10 anos de idade.

"A criança estava com um avermelhado na região do peito. Encaminhamos o menino para exame de lesão corporal e instauramos um inquérito policial”, afirma o delegado Vinicius Nahan, ao site Gaúcha Zero Hora, titular da 2ª DP.

Após a repercussão, o Sport Club Internacional se pronunciou. O clube informa que as imagens do estádio Beira-Rio já foram enviadas para Polícia Civil de Porto Alegre e que está acompanhando o caso.

O titular da 2ª DP deixou claro que Caíque não é tratado como investigado, por enquanto. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) também vem observando o processo.

"O Sport Club Internacional acompanha investigação de ocorrência registrada na delegacia do estádio de suposto fato na saída de campo envolvendo um atleta do Grêmio. O Inter já encaminhou, a pedido da Polícia Civil, as imagens de câmeras de segurança para a investigação. Conforme a ocorrência, uma criança foi atingida com um objeto formado por esparadrapo atirado na saída do campo. A CBF também acompanha o fato. Assim que souberam do fato, Inter e Brio acolheram pai e filho e prestaram a assistência necessária”, informa o Internacional."

Caíque se defende das acusações

A reportagem do BNews procurou o goleiro Caíque, que vestiu a camisa do Vitória e fez base no Bahia. O atleta informa que não teve a intenção de agredir a criança torcedora do Internacional e que não houve agressão, como vem sendo divulgado na mídia.

Além disso, Caíque revelou que está em contato com o pai do garoto para buscar resolver o problema. Através das redes sociais, o goleiro do Grêmio se manifestou em um vídeo, pedindo desculpas e afirmando que errou ao atirar a bolinha de esparadrapo.