Bahia
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Foto: Letícia Martins/EC Bahia
Após a goleada aplicada pelo Bahia na estreia da Copa do Brasil, o treinador Rogério Ceni comentou sobre a partida contra o Moto Club, no Estádio Nhozinho Santos, em São Luis-MA. Após o 4 a 0 aplicado fora de casa, o comandante elogiou o desempenho da equipe mesmo em um gramado demasiadamente molhado e projetou o confronto diante da Juazeirense, pelo Campeoanto Baiano, no próximo domingo.
A entrevista coletiva foi divulgada em primeira mão pelo 'Canal do Puco', no Youtube
Em clima chuvoso no Maranhão, Ceni revelou a dúvida em escalar alguns jogadores titulares devido à condição da chuva. O técnico exaltou a atuação da equipe apesar do gramado molhado.
"Nós fizemos um bom jogo, de manhã tava chovendo, o campo estava muito encharcado o campo, com poças de água. A tarde melhorou um pouco e tivemos dúvida para escalar os jogadores devido a condição da chuva. Acho que jogamos bem, pressionamos o tempo todo, eles praticamente não tiveram oportunidade de gol e conseguimos seguir adiante e avançar de fase na Copa do Brasil", disse.
Criticado por escalar a dupla de zaga conseiderada 'reserva' no clássico Ba-Vi, Rogério explicou a escolha de mandar Kanu e Cuesta à campo entre os onze titulares nesta noite.
"Nós temos quatro zagueiros que vem jogando constatemente, além do Marcos Victor. Nós vamos sempre revezando, de acordo com o que a gente acha ideal para o jogo. Gosto de todos eles, hoje não foram exigidos porque marcamos bem a frente, a equipe encurtou o jogo e eles não conseguiram passar praticamente do meio campo. Mas foram bem os dois, Cuesta achou bem os passes, Kanu também se aproximou bastante para construir, hoje rezende baixou para construir à três. Produzimos bastante, poderiamos ter feitos mais gols, mas foi um resultado seguro", comentou.
Já pensando no próximo confronto, o comandante projeto a equipe que mandará à campo contra a Juazeirense, pelo Campeonato Baiano. O Tricolor enfrenta o adversário ás 16h, no Estádio Adalto Moraes.
"Eu pretendo fazer o melhor time que eu possa dentro das condições físicas, ter jogadores descançados e nós precisamos vencer. O barcelona ganhou e vai à 16 (pontos), se não me engano, a Juazeirense tem 14, nós e o Vitória temos 13. Nós precismos fazer um time competitivo, na quarta temos Copa do Nordeste de novo e assim vai. A cada três dias é um jogo novo, sei que todos gostariam de ver Everton, Cauly, Caio (Alexandre) em campo todos os jogos, mas se a gente fizer isso os jogadores não chegam no Campeonato Brasileiro. Entendo a frustração do torcedor de ver eles saindo. Quero ver um elenco com condições boas durante a temporada", concluiu.
O Bahia enfrentou a primeira equipe da Série A do Brasileirão no último domingo e acabou saindo derrotado contra o Vitória, no Barradão. O treinador voltou a comentar sobre o confronto, revelando a vontade de fazer diferente na próxima vez.
"Infelizmente perdemos o clássico e a tristeza é nossa também. As substituições não foram feitas por preservação, foram realizadas pelo cansaço de cada no último jogo. Quando o triunfo não vem, é normal, principalmente em um clássico. Eu sei com é rivalidade, já joguei mais ou menos de 250 a 300 clássicos na minha carreira, sei como é doido para o torcedor, mas acho o mais legal é como o campeonato acaba. Nós vamos ter oportunidade de fazer outro jogo e dar alegria para o torcedor que não conseguimos na outra partida" revelou.
Questionado sobre o estreante Oscar Estupiñan, Rogério Ceni admitiu a necessidade do colõmbiano se acostumar mais com o time, deixando claro que é perfeitamente normal, levando em conta que foi o último contratado pelo Esquadrão de Aço.
"Marcou de pênalti, ele é o que chegou mais recente, ainda precisa treinar um pouco mais, mas nós querimos experimentar. Também pela questão do campo, já que um jogador com mais força, com presença de área. Imaginavamos que ainda estava com um pouco de água e não ia dar para fazer aquele jogo, mas até que no final deu uma secada e as poças sumiram e deu para fazer um jogo combinado. Ele ainda precisa de tempo, mas foram 60 minutos que ele esteve em campo. É um mais um jogador de área, que precisa estar perto do gol e precisa também se acostumar com o time, o que é normal, já que foi o último que chegou".