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Justiça nega recurso de zagueiro do Real Madrid em caso de pornografia infantil
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Foto: Divulgação/AFP
O Tribunal Superior de Justiça das Canárias manteve Raúl Asencio como réu nas investigações sobre pornografia infantil. A defesa do zagueiro do Real Madrid havia apresentado um recurso, negado pelo órgão nessa terça-feira, 12, solicitando o arquivamento do processo. Outros três atletas que pertenciam ao clube merengue também foram denunciados.
Segundo o ‘El País’, o Tribunal se sustenta na ordem de que “há indícios racionais” de criminalidade suficientes para prosseguir com o inquérito. Suspeita-se que Asensio esteja envolvido na descoberta do conteúdo sexual e no crime de pornografia infantil. Ferran Ruiz (hoje no Girona), Juan Rodríguez (CD Tarazona) e Andrés García (Alcorcón) são os outros alvos da investigação.
O caso teria acontecido no dia 15 de junho de 2023, nas Ilhas Canárias, na costa noroeste da África, e a denúncia no dia 6 de setembro pela mãe da menor, então com 16 anos. A denunciante relatou à Guarda Civil que a vítima foi filmada sem consenso enquanto matinha relações sexuais com um dos jogadores. O conteúdo em questão foi distribuído e circulou no WhatsApp dos jogadores.
Os acusados correm o risco de pegar uma pena de um a cinco anos de prisão, de acordo com o artigo 197 do Código Penal. A determinação da pena varia de acordo com circunstâncias como idade da vítima, consentimento para gravação, conteúdo específico das imagens, entre outros.
Recurso negado pelo Tribunal
A defesa do zagueiro solicitou o arquivamento do processo baseado na “ausência do vídeo na investigação” e alegando que “os procedimento instaurados foram prospectivos”. O tribunal, por sua vez, recusou ambas questões e afirmou que “a ausência do conteúdo não significa que o mesmo não exista”.
De acordo com a decisão do juiz, o depoimento de um dos suspeitos indica a participação de Asensio, visto que, em sua versão, só tomou conhecimento do vídeo através do zagueiro. A ordem judicial ainda revela a existência de conversas comprometedoras por parte dos acusados em seus históricos de celulares, com comentários depreciativos e ofensivos sobre o denunciante.
Sabe-se que Asencio não participou do ato sexual, mas não há, pelo menos por ora, clareza de seu envolvimento. As investigações tentam concluir se Raúl recebeu o vídeo ou ajudou a repassá-lo entre outros grupos de atletas.
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