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Carpini valoriza empate e volta a criticar tomada de decisão dos atletas: "Precisamos evoluir"
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Foto: Divulgação/TV Vitória
Apenas de controlar a partida na maior parte do tempo, o Vitória voltou a apresentar os mesmos problemas ofensivos e e ficou apenas no empate contra o Defensa y Justicia, na noite desta quarta-feira, no estádio Norberto Tomaghello, em Buenos Aires, mas pecou no sistema ofensivo. Após o duelo, o técnico Thiago Carpini valorizou o ponto somado fora de casa nesta Sul-Americana.
"Sim, importante. A gente imaginava o que seria o jogo aqui, a dificuldade que é a Sul-Americana, a dificuldade que é o futebol argentino, um futebol comprometido taticamente, com muita força, muitos duelos. Um jogo, assim como é nossa liga, de poucas chances criadas. Acho que foi assim para os dois lados". O empate foi de bom tamanho, foi justo, jogar aqui é muito difícil. Do lado do Vitória a gente valoriza muito o ponto conquistado".
O treinador também pontuou que o Rubro-Negro precisa ser mais assertivo no ataque, mas indicou que seus comandados estão no caminho certo para voltar a vencer na temporada.
"Justamente isso, os pequenos detalhes. Tivemos poucas chances de gol, precisamos ser mais eficientes e efetivos. Tivemos poucas chances reais, mas tivemos o volume, o controle, organização. Isso mostra um caminho, a gente tentando encontrar a formação ideal dentro do que a gente imagina", explicou.
"À medida que a condição física permitir, vamos tentar seguir nesse caminho para encontrar as melhores alternativas. Nosso grupo ainda está embolado, independente do que acontecer, temos que nos preocupar com o nosso. Eu valorizo o ponto conquistado, temos agora dois jogos no Barradão e precisamos fazer o fator casa, ser eficientes e brigar pelas vagas. O Vitória está reaprendendo a jogar uma competição internacional", complementou.
Por fim, o comandante voltou a falar sobre a tomada de decisão dos atletas e revelou que todos têm a liberdade de tentar um lande individual para quebrar as linhas.
"Quando você cria chances reais em uma transição você tem mais campo. Quando você monta uma segunda fase e joga no campo do adversário, o campo diminui. São 20 atletas jogando em 40 metros de campo. Então você precisa não só da organização coletiva, de jogadas combinadas, mas precisa de algo que hoje ganha jogo, o talento, o drible, o improviso, a capacidade de quebrar uma linha. É o que se faz no futebol de hoje. A gente precisa evoluir nesse confronto um para um. As equipes que hoje têm volume fazem dessa maneira. Esse é um dos pontos que precisamos evoluir, e isso está dentro do atleta. O improviso, a tomada de decisão, são deles".