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Conmebol aplica punições contra o Cerro Porteño após ato racista com Luighi
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Foto: Divulgação
O Cerro Porteño foi multado pela Conmebol em US$ 50 mil (cerca de R$ 290 mil) e jogará as partidas com portões fechados como punição ao racismo dos torcedores paraguaios contra Luighi, em partida pela Libertadores sub-20. A decisão foi publicada neste domingo e ainda cabe recurso. Jorge Achucarro, treinador da equipe paraguaia, também foi suspenso por duas partidas da competição.
O pagamento da multa deverá ser feito em até 30 dias e punição de jogar com os portões fechados é válida somente para a Libertadores, onde ocorreu o caso de injúria racial. Além disso, o Cerro também deverá publicar, em suas redes sociais, uma campanha de conscientização e de combate ao racismo. Todos os jogadores sub-20 da equipe devem participar da campanha.
O clube paraguaio foi enquadrado em três artigos do código disciplinar da Conmebol e pode recorrer da decisão em até sete dias, a partir de sua publicação. Neste domingo, encara o Blooming, em seu estádio, a partir das 19h.
Já o caso de Achucarro, que foi punido por "comportar-se de forma ofensiva, ultrajante ou fazer declarações difamatórias de qualquer natureza" e "insultar, de qualquer forma e por qualquer meio, a Conmebol, suas autoridades, funcionários", recebeu dois jogos de suspensão, sem possibilidade de recurso.
Palmeiras não concorda com punição
O Palmeiras não concordou com a punição. Em nota, o time afirmou que “com exceção da medida educativa adotada (campanha antirracista nas redes sociais do clube infrator), tratam-se de penas inócuas diante da gravidade dos fatos ocorridos e, portanto, insuficientes para combater os reiterados casos de discriminação racial no futebol sul-americano.”
O time alviverde afirmou ainda que as punições, ao invés de coibirem atos de racismo, “demonstram a conivência das entidades com um crime que vem se repetindo incessantemente, bem como a falência de um sistema penal incapaz de punir com o rigor necessário os crimes de racismo cometidos dentro de campo e nas arquibancadas.”
A nota reitera que o time acionará as entidades máximas do futebol mundial “e levará o episódio às últimas instâncias para que o futebol sul-americano possa, enfim, tornar-se um ambiente de tolerância zero ao racismo.” “As lágrimas do atacante Luighi não serão em vão!”, finaliza.
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