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Índio, atacante do Vitória

Índio, atacante do Vitória

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O atacante Antônio Rogério voltou ao Rubro-negro este ano. O nome soa estranho, mas basta lembrar de suas flechadas certeiras que damos conta de quem se trata. Mais conhecido como Índio, o maior goleador de BaVis concedeu entrevista à equipe do galaticosonline.com e, entre outras coisas, falou da expectativa no seu retorno ao Vitória após dois anos no futebol sul-coreano.

Índio, em quais clubes você já atuou?

No Ceará, onde nasci, joguei no Uniclinic, Guarani de Sobral, Ferroviário e Maranguape. Aqui na Bahia, Ipitanga e Vitória. Além do Vitória, tenho um carinho enorme pelo Ipitanga porque foi o clube que me projetou.

Qual sua avaliação sobre os dois anos que você passou defendendo o Gyeongnam FC, da Coreia do Sul?

Foi uma experiência muito boa. Primeiro porque fui jogar no exterior pela primeira vez. Amadureci muito neste período. Adquiri mais volume de jogo. O futebol sul-coreano é jogado com mais força, além de ser mais dinâmico, rápido. Diferente daqui, que é mais técnico.

Como foi sua adaptação naquele país?

Complicada, principalmente nos primeiros três meses jogando lá. Eu não tinha nenhum companheiro brasileiro no meu time. Nos outros clubes, geralmente, havia sempre dois, três brasileiros. No Gyeongnam FC era apenas eu. Não havia um parceiro ideal para mim nesse sentido. Isso dificultou minha comunicação.

O Gyeongnam FC chegou a mostrar interesse na sua permanência?

Não, mas eu fui sondado por outros clubes da Coreia do Sul até rencentemente. O Pohang Steelers e o Chunnam Dragons. Mas o Vitória optou pelo meu retorno. Independente disso, quero voltar a marcar gols por aqui.

É frustante para você retornar ao Vitória após uma experiência internacional? Alguns dizem que você deu um passo pra trás na carreira.

Claro que não! Tudo que sou hoje no futebol devo ao Vitória e sou muito grato por isso. Estou muito feliz de ter voltado e espero continuar ajudando o clube como fiz anos atrás.

Você se diz mais maduro depois do período na Coreia do Sul. O que você espera desta temporada no Vitória?

Este ano vai ser uma experiência nova porque passei um tempo fora e aprendi muitas coisas. Meu pensamento é ajudar meus companheiros para conquistarmos o tetra e fazer um bom campeonato brasileiro.

O primeiro BaVi do ano já é no próximo dia 24. A torcida vai poder conferir as flechadas?

Primeiro, quero fazer um grande jogo. Claro que quero marcar gols, mas antes é preciso pensar em trazer a vitória para o nosso lado.

Como está sua situação contratual com o Vitória? Você já pensa em uma nova transferência?

Meu passe é totalmente preso ao Vitória. Meu contrato vai até o final de 2011 e quero cumpri-lo até o final. Só saio daqui se a proposta for interessante tanto para mim quanto para o clube. A diretoria é muito correta. Não tenho preocupação quanto a isso. Quero apenas jogar bem e fazer gols.

Você já conhecia Ricardo Silva? Achou uma boa a efetivação dele como técnico?

Vim conhecer ele agora. Acho que é um técnico que tem tudo para dar certo no clube. Ele sempre está do lado dos jogadores, é um grande treinador.

O Vitória venceu na estreia do Baiano, mas a torcida não ficou satisfeita, nem o treinador. O que você achou do seu desempenho em campo?

Não fui 100%. Tive pouco tempo de treinamento e isso prejudicou bastante na estreia. Foram apenas 15 dias de trabalho. O campo também estava péssimo para jogar.

A torcida espera que você repita a performance da sua primeira passagem no Vitória, principalmente os gols nos BaVis. Como lidar com isso?

A torcida tem me apoiado bastante nos treinos. O primeiro jogo, a estreia, foi complicado, mas mesmo assim recebemos apoio. Isso é importante. Eu sei que vou ser cobrado, mas é preciso ter paciência.


Entrevista concedida aos repórteres Rafael Sena e Thiego Souza

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